Estudo doutrinário. Tema: Morte
Somos todos espíritos imortais
No sábado, dia 31 de outubro, o GEYP convida a todos para um estudo doutrinário com a temática da morte. Ao aproximarmo-nos do dia de finados, este é um espaço aberto para entendermos melhor o tema e esclarecermos dúvidas acerca do mesmo. É muito importante ressaltarmos que a morte só existe no plano físico, pois, no plano espiritual, somos todos espíritos imortais destinados à perfeição.
“A ideia clara e precisa que se faça da vida futura dá uma fé inabalável no porvir, e essa fé tem consequências enormes sobre a moralização dos homens, porque muda completamente o ponto de vista sob o qual eles encaram a vida terrena. Para quem se coloca, pelo pensamento, na vida espiritual, que é indefinida, a vida corpórea se torna simples passagem, breve estação num país ingrato. As vicissitudes e tribulações dessa vida não passam de incidentes que ele suporta com paciência, pois sabe que são de curta duração e devem ser seguidas por um estado mais feliz. A morte nada mais terá de assustador; deixa de ser a porta que se abre para o nada para ser a porta da libertação que faculta ao exilado a entrada numa morada de felicidade e paz. Sabendo que está num lugar temporário, e não definitivo, o homem encara as preocupações da vida com mais indiferença, resultando-lhe daí uma calma de espírito que abranda as suas amarguras.”
O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. II, item 5 (Trad. Evandro Noleto Bezerra, Edição FEB)
Em que se torna a alma no instante da morte?
“Volta a ser Espírito, isto é, retorna ao mundo dos Espíritos, que havia deixado momentaneamente.”
Após a morte, a alma conserva a sua individualidade?
“Sim; jamais se perde. Que seria ela, se não a conservasse?”
Como a alma constata a sua individualidade, uma vez que não tem mais o corpo material?
“Ela tem ainda um fluido que lhe é próprio, haurido na atmosfera do seu planeta e que representa a aparência de sua última encarnação: seu perispírito.”
A alma nada leva consigo deste mundo?
“Nada, a não ser a lembrança, o desejo de ir para um mundo melhor. Essa lembrança é cheia de doçura ou de amargor, conforme o emprego que haja feito da vida. Quanto mais pura for, tanto melhor compreenderá a futilidade do que deixa na Terra.”
O Livro dos Espíritos, questões 149 e 150 (Trad. Evandro Noleto Bezerra, Edição FEB)