“A vida não cessa. A vida é fonte eterna e a morte é o jogo das ilusões. O grande rio tem seu trajeto, antes do mar imenso. Copiando-lhe a expressão, a alma percorre igualmente caminhos variados e etapas diversas, também recebe afluentes de conhecimentos aqui e ali, avoluma-se em expressão e purifica-se em qualidade, antes de encontrar o Oceano Eterno da Sabedoria. Oh! Caminhos das almas, misteriosos caminhos do coração! É mister percorrer-vos, antes de tentar a suprema equação da Vida Eterna! É indispensável viver o vosso drama, conhecer-vos detalhe a detalhe, no longo processo do aperfeiçoamento espiritual!… Seria extremamente infantil a crença de que o simples ‘baixar do pano’ resolve transcendentes questões do Infinito. Uma existência é um ato. Um corpo, uma veste. Um século, um dia. Um serviço, uma experiência. Um triunfo, uma aquisição. Uma morte, um sopro renovador. Quantas existências, quantos corpos, quantos séculos, quantos serviços, quantos triunfos, quantas mortes necessitamos ainda?” Mensagem de André Luiz-(Página 13)Nosso Lar. Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. V, “Bem-aventurados os aflitos”, item 21, “Perda de pessoas amadas. Mortes prematuras”, o Espírito Sanson nos fala que quando a morte ceifa em nossas famílias, arrebatando sem restrições, os mais moços antes dos mais velhos, costumamos dizer: Deus não é justo, pois sacrifica um que está forte e tem grande futuro e conserva os que já viveram longos anos cheios de decepções; pois leva os que são úteis e deixa os que para nada mais servem; pois despedaça o coração de uma mãe, privando-a da inocente criatura que era toda a sua alegria. Continuando, Sanson nos esclarece: Humanos, é nesse ponto...
“Ali [Lyon, 19 de setembro de 1860] é aceso o fogo sagrado que empunharão, através dos séculos, todos aqueles que se compromissaram, mesmo ao preço de injúrias, suor e lágrimas, a divulgar as glórias do Espiritismo pela bênção da palavra.” Prefácio do tradutor, Viagem Espírita em 1862, p. 17. OBRAS PÓSTUMAS (1ª Parte, Biografia de Allan Kardec, p. 21 a 23) “Nascido em Lyon, em 3 de outubro de 1804, numa antiga família que distinguiu-se na magistratura e no tribunal, o Sr. Allan Kardec (Hippolyte-Léon-Denizard Rivail) não seguiu esta carreira. Desde a primeira juventude, sentia-se atraído para o estudo das ciências e da Filosofia.” “Educado na Escola de Pestalozzi, em Yverdon (Suíça), tornou-se um dos discípulos mais eminentes desse célebre professor, e um dos propagadores zelosos do seu sistema de educação, que exerceu uma grande influência sobre a reforma dos estudos na Alemanha e na França.” “Dotado de uma inteligência notável e atraído para o ensino pelo seu caráter e suas aptidões especiais, desde a idade de 14 anos, ensinava o que sabia àqueles colegas que tinham compreendido menos que ele. Foi nessa escola que se desenvolveram as ideias que deviam, mais tarde, colocá-lo na classe dos homens de progresso e dos livres-pensadores.” “Nascido na religião católica, educado, porém, num país protestante, os atos de intolerância que teve que suportar sobre esse assunto fizeram-no, logo cedo, conceber a ideia de uma nova reforma religiosa, na qual trabalhou, em silêncio, durante longos anos com o pensamento de chegar à unificação das crenças; mas faltava-lhe o elemento indispensável para a solução desse grande problema.” “O Espiritismo veio, mais tarde, fornecer-lhe e...
“O objetivo da evolução, a razão de ser da vida não é a felicidade terrestre, como muitos erradamente creem, mas o aperfeiçoamento de cada um de nós, e esse aperfeiçoamento devemos realizá-lo por meio do trabalho, do esforço, de todas as alternativas da alegria e da dor, até que nos tenhamos desenvolvido completamente e elevado ao estado celeste.”– Léon Denis, O problema do ser, do destino e da dor, primeira parte, Cap. IX, página 110. No livro O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap. V, “Bem-aventurados os aflitos”, item 20, o Espírito François-Nicolas-Madelaine nos fala que “A felicidade não é deste mundo”. E nem tampouco a fortuna, o poder e a juventude em flor, são condições essenciais da felicidade. “Neste mundo, seja quem for, cada qual tem a sua parte de trabalho e de miséria, seu quinhão de sofrimento e desengano. Pelo que é fácil chegar-se à conclusão de que a Terra é um lugar de provas e de expiações.” Neste item 20, o Espírito esclarece que “se a morada terrena se destina a provas e expiações, é forçoso admitir que existem, além, moradas mais favorecidas, em que o Espírito do homem, ainda prisioneiro de um corpo material, desfruta em sua plenitude as alegrias inerentes à vida humana. Foi por isso que Deus semeou, no vosso turbilhão, esses belos planetas superiores para os quais os vossos esforços e as vossas tendências vos farão um dia gravitar, quando estiverdes suficientemente purificados e aperfeiçoados.” “A lei de justiça requer que, por sua vez, sejam emancipadas, libertadas da vida inferior todas as almas. Todo ser que chega à plenitude da consciência deve trabalhar...