Mediunidade como Instrumentação da Vida

Informativo da doutrina_junho 2016_2

A mediunidade como instrumentação da vida surge em toda a parte. O lavrador é o médium da colheita., a planta é o médium da frutificação e a flor é o médium do perfume.

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[1]A mediunidade como instrumentação da vida surge em toda a parte. O lavrador é o médium da colheita., a planta é o médium da frutificação e a flor é o médium do perfume. 

Em todos os lugares, damos e recebemos, filtrando os recursos que nos cercam e moldando-lhes a manifestação, segundo as nossas possibilidades.André Luiz 

Ao educar o nosso olhar diante da vida que nos cerca, de fato, enxergamos com o coração a sublime lição do Pai Celestial que nos convida a sermos instrumentos do seu amor grandioso, através da mediunidade que com o passar dos tempos vamos desenvolvendo!

E como todo pai que ama e zela por seu filho, também nos adverte quanto ao uso da mediunidade, pois que não é um instrumento sobrenatural e muito menos da vaidade humana: é instrumentação da vida maior, como nos fala o Espírito André Luiz, no livro “Nos Domínios da Mediunidade”, e é tarefa de abnegação, de auxílio, sem exceção, aos sofredores e ignorantes, aos perturbados e tristes, como nos fala o Espírito Emmanuel, no livro “Mediunidade e Sintonia”!

 

[2] TAREFA MEDIÚNICA 

“Mediunidade não é instrumento de mágica, com que os Espíritos Superiores adormeçam a mente dos amigos encarnados, utilizando-os em espetáculos indébitos para a curiosidade humana.

Realmente observamos companheiros que se confiam a entidades não aperfeiçoadas, embora inteligentes, efetuando o fascínio provisório de muitos, no setor das gratificações sentimentais menos construtivas, entretanto, aí temos apenas o encantamento temporário e nada mais.

Tarefa mediúnica, no fundo, é consagração do trabalhador ao ministério do bem.

O fenômeno, dentro dela, surge em último lugar, porque, antes de tudo, representa caridade operante, fé ativa e devotamento ao próximo.

Quem busque orientação para empresas dessa ordem, procure a companhia do Cristo, que não vacilou em aceitar a cruz para servir, dentro do divino amor que lhe inflamava o coração.

Ser medianeiro das forças elevadas que governam a vida é sintonizar-se com a onda renovadora do Evangelho, que instituiu o “amemo-nos uns aos outros”, qual Jesus se dedicou a nós, em todos os dias da vida.

A prosperidade dos sentidos superiores da alma não reside no artificialismo dos fenômenos transitórios e sim na abnegação com que o discípulo da verdade se honra em peregrinar com o Mestre do perdão e da humildade, da renúncia e da vida eterna, auxiliando, sem exceção, aos viajores do escabroso caminho terrestre.

Se pretendes um título na mediunidade que manifesta no mundo as revelações do Senhor, não te fixes tão-só na técnica fenomênica; rejubila-te com as oportunidades de servir, exprimindo boa vontade no socorro a todos os necessitados da senda humana; e, renovando os sofredores e os ignorantes, os perturbados e os tristes, sob o estandarte vivo de teu coração aberto para a Humanidade, abraça-os por tua própria família!

Depois disso, guarda a certeza de que te movimentas para a frente e para o alto, porque Jesus, o Divino Mestre, virá ao teu encontro, inundando-te a jornada de esperança, alegria e luz.”

Emmanuel


 [1] XAVIER, Francisco Cândido. Nos Domínios da Mediunidade. Pelo Espírito André Luiz. 7ª edição. Editora FEB.

[2] XAVIER, Francisco Cândido. Mediunidade e Sintonia. Pelo Espírito Emmanuel. Capítulo XX, “Tarefa Mediúnica”. Editora CEU.

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