Espírito: CASIMIRO CUNHA Meu amigo. Não te esqueças, Pelo Natal do Senhor, Abre as portas da bondade Ao chamamento do amor. Reparte os bens que puderes Às luzes da devoção, Veste os nus. Consola os tristes, Na festa do coração. Mas, não te esqueças de ti, No banquete de Jesus: Segue-lhe o exemplo divino De paz, de verdade e luz. Toma um novo compromisso Na alegria do Natal, Pois, o esforço de si mesmo É a senda de cada qual. Sofres? Espera e confia. Não te furtes de lembrar Que somente a dor do mundo Nos pode regenerar. Foste traído? Perdoa. Esquece o mal pelo bem. Deus é a Suprema Justiça. Não deves julgar ninguém. Esperas bens neste mundo? Acalma o teu coração. Às vezes, ao fim da estrada, Há fel e desilusão. Não tiveste recompensas? Guarda este ensino de cor: Ter dons de fazer o bem É a recompensa melhor. Queres esmolas do Céu? Não te fartes de saber Que o Senhor guarda o quinhão Que venhas a merecer. Desesperaste? Recorda. Nas sombras dos dias teus, Que não puseste a esperança Nas luzes do amor de Deus. Natal!… Lembrança divina Sobre o terreno escarcéu… Conchega-te aos pobrezinhos Que são eleitos do Céu. – Mas, ouve, irmão! Vai mais longe Na exaltação do Senhor: Vê se já tens a humildade, A seiva eterna do amor. Fonte do texto: LIVRO ANTOLOGIA MEDIÚNICA DO NATAL – Psicografia: Francisco Cândido Xavier. Pintura do banner: His Name Shall be Called Wonderful por Simon Dewey...
No mês em que Jesus nasceu trazendo grandes lições, mês em que fazemos um balanço do ano e reflexões sobre o que podemos mudar, o seminário será sobre Esperanto, a língua enviada dos céus. Elmir, o nosso professor de esperanto da casa, trará um estudo sobre essa língua que é de todos nós, que propõe uma mudança, que propõe paz e harmonia entre povos e nações. Venha conhecer um pouco mais sobre essa língua que nossa mentora Dona Yvonne tanto utilizou e divulgou. O seminário acontece no GEYP, no domingo, dia 13 de dezembro, às 10h. A entrada é gratuita e todos estão convidados. ESPERANTO, por Yvonne do Amaral Pereira “(…) O idioma cuja indicação ali nos surpreendia seria o Idioma definitivo, que havia futuramente estreitar as relações entre os homens e os Espíritos, por lhes facilitar o entendimento, removendo igualmente as barreiras da incompreensão entre os humanos e contribuindo para a confraternização ideada por Jesus de Nazaré:” “Uma só língua, uma só bandeira, um só pastor!” “Esse idioma, cuja ausência entre médiuns brasileiros me havia impossibilitado ditar obras como as desejara, contribuindo para que fosse mais penoso o trabalho de minha reabilitação, possuía um nome que se aliava ao doce refrigério que aclarava nossas mentes. Chamava-se, tal como o nosso burgo, Esperança, e lá se encontrava, junto aos demais, o majestoso edifício onde era ministrado, acompanhando-se das recomendações fraternais para que foi ideado! Conviria, assim, que o aprendêssemos, para que, ao reencarnarmos, levando-o impresso nos refolhos do Espírito, não dos descurássemos de exercitá-lo sobre a Terra. (…)”. NOTA: Do livro “Memórias de um suicida”, 25. ed. Rio de...
“Necessário se faz o esclarecimento de que mediunidade é muito mais que o intercâmbio com os irmãos desencarnados. Pode-se dizer que esta é apenas uma face do talento mediúnico, que, para ter um encaminhamento coerente com as orientações de Jesus Cristo – o Médium de Deus -, exige do candidato à mediunidade grande esforço e persistência para desenvolver virtudes que alicerçarão uma edificação responsável, ante a tarefa de servir ao próximo por meio desse talento (…) Desenvolver a mediunidade não pode ser considerado um passatempo para o preenchimento das horas vazias; antes, é um processo de educação íntima, em que os valores morais devem ser rigorosamente verticalizados, no perfeito movimento da vida que organiza a evolução do ser, ante sua necessidade de progredir segundo seu planejamento espiritual”. PEREIRA, Yvonne do Amaral (Espírito). Aspectos da Mediunidade. In Mediunidade: tarefa com Jesus. Psicografado por Alda Maria. Belo Horizonte: Centro Espírita Manoel Felipe Santiago, 2012. Pag. 31/32. A Mediunidade e a Música “Na antiguidade judaica, muitas vezes se recorria à música para facilitar a prática da mediunidade. Eliseu reclama um tocador de harpa para poder profetizar (II Reis, III, 15), e a obscuridade era considerada propícia a essa ordem de fenômenos.” “O eterno quer assistir na obscuridade”, diz Salomão, falando do lugar santo, por ocasião da consagração do Templo (Crôn., II, VI, 1), e é, com efeito, no santuário que se dão muitas vezes as manifestações: aí se mostra a “nuvem” (II, Paralip., v, 13, 14), e nele vê Zacarias o anjo que lhe prediz o nascimento de seu filho. (Lucas, I, 10 e seguintes). “A música era igualmente empregada para...