“Vós, os felizes por trabalhar com seriedade na messe do Senhor, perseverai e tudo suportai para que a Doutrina Consoladora continue brilhando na Terra. Sabei que o Cristo vos conhece, conta convosco e, identificando-vos como servos bons e fiéis, repete numa prece de amor e esperança: ‘alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus’.”– Yvonne Pereira, A Pena e o Trovão, p. 127. ENDEREÇO CERTO “A Fraternidade é uma lei universal. Deus determinou nossa vivência em sociedade como sublime edito. É preciso, pois, que os mais experientes convivam e instruam os que ainda não se desenvolveram. Foi com esse propósito que o sublime Mestre veio ao orbe com palavras de vida eterna, a fim de nos alcandorar junto ao seu coração de luz, sol da verdade em torno do qual todos devemos gravitar. A pena e o trovão representa apenas um incentivo ou estímulo àqueles que já aprenderam a abandonar a vaidade e o egoísmo, trabalhando agora pelas verdades eternas. Este opúsculo, missiva de amor, tem endereço certo: os corações comprometidos com o Evangelho e Allan Kardec. Vivemos um período em que tudo é empolgação e ilusão, tudo é alegria passageira e bem poucos almejam a disciplina e o bom senso espirituais. Não desejamos, caros irmãos, cooperar com a impostura, necessitamos de união e trabalho. Endereçamos estas páginas como um repartir de experiências, para que os confrades não se percam no caminho. Empunhar o lápis em nome da doutrina ou disseminar o verbo representando o Cristo, são tarefas árduas a requerer compromisso e testemunho. Sonhamos, e por isso nos esforçamos, com a mediunidade segura e disciplinada nas...
“Porque na verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele há de passar, e nada vos será impossível.” – Mateus, 17: 14-19 Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, no Capítulo XIX, “A Fé que transporta Montanhas”, os Espíritos nos ensinam que a palavra “montanhas” refere-se às dificuldades, as resistências, a má vontade, os preconceitos da rotina, o interesse material, o egoísmo, a cegueira do fanatismo, as paixões orgulhosas etc. e que, quando se fala da fé inabalável, ela nos proporciona a perseverança, a energia e os recursos necessários para a vitória sobre os obstáculos, tanto nas pequenas quanto nas grandes coisas. SUGESTÃO DE LEITURA: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XIX, “A Fé que transporta Montanhas”, itens de 1 a 5, “O Poder da Fé”. Nas Instruções dos Espíritos, no subtítulo “Fé, Mãe da Esperança e da Caridade”, o Espírito Protetor José nos traz que a fé, para ser proveitosa, precisa ser ativa. Ela é Mãe de todas as virtudes que nos conduzem a Deus. Suas filhas são a Esperança e a Caridade, uma consequência da fé. Essas três virtudes formam uma trindade inseparável. Mais à frente, o Espírito Protetor José, faz uma comparação entre a fé sincera, que é dominadora e contagiosa, pois penetra na alma e, a fé aparente, que só tem palavras sonoras que produzem o frio e a indiferença. Ele nos incita a pregar pelo exemplo da nossa fé, para transmiti-la ao homem; a pregar pelo exemplo das nossas obras, para que se veja o mérito da fé e; pregar pelo...
DIVINOS DONS Emmanuel “Realmente, não foi o Pai Excelso quem nos instilou o Espírito do medo. Ao revés disso, conferiu-nos largamente a fortaleza da coragem, o amor e a moderação. Todos somos, assim, dotados de recursos para desenvolver, ao infinito, os dons divinos da fortaleza que é valor moral, do amor que é serviço incessante no bem e da moderação que define equilíbrio. Entretanto, à maneira do operário que foge à máquina, acreditando receber impunemente o salário da oficina, sem o suor do trabalho, desertamos da responsabilidade, supondo obter sem paga os benefícios da vida, sem o esforço do próprio burilamento. O operário, nessas circunstâncias, ganha vantagens materiais; contudo, na intimidade, permanece no nível da incompetência; e nós outros, em semelhante atitude, podemos desfrutar considerações do plano terrestre, mas, por dentro, estacamos na sombra da ignorância. É por isso que geramos, em nosso prejuízo, o clima de medo, em que os monstros do egoísmo, da discórdia, do desespero e da crueldade se desenvolvem, tanto quanto a cultura de várias enfermidades prolifera na podridão. Não te percas, desse modo, nas ideias inquietantes ou destruidoras do medo, capazes de operar a ruína dos melhores impulsos, porque, se utilizas a fortaleza da coragem, o amor e a moderação – talentos de que o Senhor te investiu em favor do próprio aperfeiçoamento – seguirás para diante, na Terra e além da Terra, com a luz do coração e a paz da consciência.” (Do livro “Palavras de vida eterna”, Cap. 84, Ed. Comunhão Espírita Cristã.) No livro “7 Minutos com Emmanuel – De ânimo forte”, comenta Haroldo Dutra Dias que “Quando compreendemos as dificuldades,...